26.8.08

Sobre a criatividade, artigo de Marcelo Gleiser

Como bom carioca, "sacada" é a boa tradução para "insight"

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo". Artigo publicado na “Folha de São Paulo”

Na semana passada, escrevi sobre o riso. Como vimos, não existe uma teoria aceita que explique a relação entre o estímulo mental causado pela piada e sua transformação na reação física igual em todas as partes. Todo mundo ri da mesma forma, mesmo que seja de piadas diferentes. Dentre as teorias populares, a de Kant é bem razoável, especialmente casada com a de Freud.

Kant disse que rimos quando existe uma interrupção inesperada na lógica da história, uma contradição na expectativa do desenlace. Sem surpresa não rimos. Freud disse que a reação física vem da liberação de impulsos que os superegos reprimem. No universo da piada, podemos "deixar cair". Existe uma outra dimensão do riso causado pelo humor que gostaria de abordar: sua relação com a criatividade. A palavra inglesa "insight" não tem uma boa tradução em português. Segundo o venerado dicionário Michaelis, "insight" significa "introspecção, compreensão, discernimento, critério".

Talvez "compreensão" se aproxime do significado, mas ainda não lhe faz jus. Como bom carioca, "sacada" me parece funcionar melhor, especialmente adicionada de "genial". O ponto interessante é a conexão entre humor e "insight", o momento do "ahá!", da compreensão inconsciente de algo. Toda piada, quando explicada, perde a graça. A reação física característica do riso, o alívio de uma tensão mental, só se manifesta quando "entendemos" a piada de forma não-racional ou consciente.

A compreensão ocorre em algum lugar do cérebro que parece funcionar por si. Se o interrompemos com explicações, a reação da descoberta é perdida. Assim é com os momentos criativos nas artes e nas ciências. Existe uma preocupação com a obra, um objetivo a ser atingido que permanece arredio. Esse é o análogo da tensão na piada, do encadeamento lógico da história da qual não conhecemos o fim.

Não conseguimos provar o teorema, resolver a questão, encontrar a nota certa na composição musical ou o traço certo no quadro. Mas nossos cérebros continuam a funcionar, a buscar conexões na memória, correlacionando fatos e possibilidades. De repente, quando menos esperamos, a solução vem à tona explosivamente, o momento do "ahá!", da sacada. Esse momento é sempre acompanhado de uma sensação física de liberação, de um alívio que pode até mesmo levar a um estado de êxtase.

Deve ser causado por uma corrente turbulenta de reações químicas regadas a muita endorfina. Imagino os neurônios piscando como loucos, transformando o cérebro numa espécie de árvore de Natal. O grego Arquimedes (diz a lenda) saiu correndo nu pelas ruas de Siracusa ao encontrar a solução para um problema que o afligia, um modo de provar que a coroa de seu rei, que deveria ter sido feita de ouro puro, foi na verdade feita de uma mistura de ouro e prata: a densidade determina se algo bóia ou não.

Mas como estudar quantitativamente o momento da sacada? Experimentos nos EUA e na Inglaterra vêm tentando fazer isso. Para tal, usam voluntários com chapéus cobertos de eletrodos capazes de medir as mudanças de corrente elétrica no cérebro quando tentam resolver problemas envolvendo palavras. Vêem que, quando as pessoas estão num impasse, a atividade cerebral se limita à áreas associadas com o foco seletivo.

Segundos antes de a solução chegar, o padrão muda e a atividade migra para a região frontal à direita, implicada na organização do conhecimento e na arquitetura de planos. Porém, os estudos estão longe de serem conclusivos. Falta uma sacada genial para entender o mecanismo mental que leva a ela.
(Folha de SP, 17/8)

P.J. Pereira cria blog e comercial para Lego

O brasileiro, diretor de criação da Pereira & O´Dell, parece ter encontrado uma maneira de divulgar um produto que já foi homenageado em incontáveis videos elaborados por seus próprios fãs
25/08/2008 - 16:09

Com mais de 111 mil videos de Lego já postados no YouTube, incluindo este, que já foi visto mais de 10 milhões de vezes, podemos concluir que ainda há muitos garotos crescidos gostando de Lego por aí.

Cada conteúdo gerado por usuários é um desafio para a Lego e seus planos para celebrar o 30º aniversário do bonequinho amarelo, que acontece nesta segunda-feira, 25.

"Normalmente, uma marca tenta convencer seus usuários a criar conteúdo, mas nós temos em excesso", diz P.J. Pereira, diretor de criação e fundador da Pereira & O´Dell, que abriu as portas em abril, tendo Lego como cliente. "As pessoas estão fazendo coisas incríveis, existe uma comunidade pensando nisso. Então, o que restará para nós fazermos?", questiona.

A Plenty, e os garotos que gostam de Lego, descobrirão isso nesta semana."Ao invés de tentar superá-los, lançamos o Go Miniman Go e criamos um blog para a comunidade (produzido pela Hello Interactive), oferecendo um primeiro comercial como inspiração", revela Pereira.

O filme de 60 segundos (animado pela brasileira Lobo) mostra grandes momentos dos últimos 30 anos, começando com a famosa luta com espadas de sabre de Star Wars, passando pelo movimento Disco, o surgimento da dança Break, a queda do Muro de Berlim e uma vitória do time norte-americano de hockey por 4 a 3 contra a União Soviética. Tudo, estrelado por bonecos Lego.

"Os fãs de Lego entrarão no site e poderão assistir o filme frame a frame", diz Pereira. "Todos terão uma cena favorita, baseada nas suas lembranças de infância. Quando você brinca com Lego, está projetando seus sonhos naquele pequeno pedaço de plástico".

Para divulgar o blog, a Lego enviará camisetas para blogueiros e convidá-los para participar. Elas poderão ser compradas pelo site por US$ 20. Haverá também uma parceria com o blog Gizmodo, que convida os diretores dos três videos mais populares de Lego no Youtube, incluindo o já citado "Circle Circle Dot Dot" para criar conteúdo para o GoMinimanGo - confira o vídeo abaixo.

"Nós fazemos muitas dessas coisas tendo as crianças como target em nossas cabeças, por isso nossa presença na mídia digital não é nova. Mas pela primeira vez, nos focamos diretamente em adultos que cresceram e que se relacionam com a marca", diz Michael McNally, diretor de relações com a marca da Lego. "E muitos deles têm crianças na casa". Ele informa que existem 4 bilhões de bonequinhos Lego no mundo.

Pereira diz que ele e seu sócio Andrew O´Dell eram obcecados por Lego quando crianças. "Andrew ainda brincava com Lego quando tinha 17 anos e achavam isso estranho. Mas agora isso é legal".

Ambos gastaram semanas imaginando cenas e buscando informações sobre momentos-chave na música, esporte e história nas últimas três décadas. Tendo crescido no Rio de Janeiro, Pereira não imagina porque a vitória dos EUA sobre a União Soviética no hockey foi incluída.Por fim, Pereira mostrou o vídeo para seu filho de 2 anos, Francisco, que ainda é muito jovem para o Lego. Adepto de apertar a barra de espaço no computador de seu pai para reiniciar vídeos, o garoto assistiu o vídeo 36 vezes.
http://www.youtube.com/watch?v=yNWzUEYuVlE


Do AdAge.


20.8.08

Seminário Info: Resumo da “Blogosfera como Mídia”

Para quem não conseguiu ir no Seminário Info sobre Redes Sociais e para quem foi e gostaria de comentar os pontos que levantei, vou tentar sintetizar aqui as coisas que falei (ou tentei falar) durante a palestra de ontem. Adoraria iniciar um debate franco com quem discorda, para ver se as idéias se enriquecem.

Descentralização da Mídia

Eu abri fazendo uma analogia do cenário atual com a história bíblica da Torre de Babel. Para relembrar rapidamente: um povo da antiguidade cheio de cultura se descobriu com um novo poder em suas mãos. Levados pela soberba e achando que era capazes de eternizar seus nomes, começaram a tentar construir um império que tocasse os céus. Obviamente toda esta impáfia provocou a ira divina. Deus os castigou confundindo as suas línguas, criando um grande desentendimento e espalhando-os pelos diversos lugares da terra.

Não há mais barreiras técnicas e econômicas para quem têm conhecimento, um computador e uma conexão da web fazer as suas idéias serem tão ouvidas quanto aos dos grandes grupos de mídia. E isso é fabuloso. Mas não é por isso que estes indivíduos chegarão aos céus, tomando o lugar da mídia de massa.

Há cases sensacionais de blogs que têm audiências comparáveis a de grupos que estão aí gerando conteúdo desde que eu me entendo por gente, e de blogs se juntando para fazer redes de conteúdo fabulosas, mas para enxergar “a blogosfera como mídia”, não podemos ficar olhando só para estes “cases de sucesso”. A força dos blogs está nos milhões que têm uma audiência pequena, não nos poucos que têm uma audiência grande. Se for olhar só para os TOP100 blogs, todo o discurso excessivamente repetido de “o mundo está mudando” fica hipócrita. Trabalhar mídia nos TOP100 blogs não é “Blogosfera como mídia”. Trabalhar mídia nos TOP100 blogs é igual a trabalhar mídia nas 100 maiores rádios/revistas/jornais. Blogs se organizarem para receber esta mídia, ok. Mas estão se organizando em um modelo antigo. Estão se centralizando, formando “torres de babel” acreditando que só com isso conquistarão os reinos dos céus, mas se esquecendo que quem manda e faz as cosias acontecerem são os milhões, não eles, os TOP100.

Relevância como moeda

Informação virou commoditie. Qualquer um dos milhões de pessoas conectadas pode produzir e entrar em um mercado com milhões de concorrentes em potencial não é fácil. O que agrega valor a informação é a sua relevância (tá, isso é óbvio). Mas o que é relevância? Relevância não é só qualidade de conteúdo. Relevância é uma soma de conteúdo com relacionamento. Por que? Por que se você se relaciona bem com a pessoa que está te requisitando atenção, você ouve mais e melhor. Então não basta produzir um excelente discurso. Nesse mundo onde tem milhões de concorrentes produzindo informação, também é necessário se relacionar para garantir que será ouvido.
Blogs corporativos:

Minha crítica aos blogs corporativos: tem relacionamento “unilateral” excelente (no sentido de todo mundo conhece graças ao poder que as marcas adquiriram com a propaganda tradicional). Tem um relacionamento “bilateral” (poder de enxergar o seu consumidor em um nível “one to one” limitado. É impossível uma grande empresa dar um relacionamento personalizado para cada um dos seus milhões de clientes. Se você está no mercado de massa, na mídia de massa, esqueça. Seus leitores e clientes se transformarão em números, não tem jeito (e se aparecer um jeito, vai ser uma solução tecnológica, não uma solução de comunicadores). Enfim, apesar do relacionamento “bilateral” ser ruim, o fato de todo mundo conhecer dá um potencial de relacionamento bom para os blogs corporativos. Se eles acertassem no seu conteúdo, poderiam tem uma boa relevância, mas infelizmente poucos acertam. Blogs corporativos repetem o discurso de sua campanha publicitária ou servem apenas para comunicar o que interessa à empresa, não aos seus consumidores. Blogs corporativos: relacionamento bom + conteúdo fraco = relevância medíocre.

Blogueiros Celebridades x Celebridades Blogueiras

Nossos “blogstars”, ou blogueiros profissionais, são mestres na arte do relacionamento “one to one”. Esse é o seu maior trunfo. Como defeito têm a tal “relevância unilateral” fraca. Blogueiros são famosos só para as negas deles.

Aí olhamos para as celebridades blogueiras e vemos que eles estão atropelando. Olhem o blog da Siri, o blog do Marcos Mion, do Juca Kfuri… São sucessos absolutos de audiência. Aí eu provoco: por que nos rankings de “maiores blogs do Brasil”, as celebridades blogueiras não aparecem, só os “blogueiros celebridades”? Para ser blogueiro tem que participar da “discussão sobre a blogosfera”? Ter ido em pelo menos em um Barcamp?

Enquanto eu vejo os “blogueiros profissionais” preocupados em montar Torres de Babel, se centralizar, eu vejo as “celebridades blogueiras” caminhando (talvez inconscientemente) no compasso certo da tendência de descentralização. Marcos Mion não depende mais da MTV para emitir seu conteúdo. Ele não é mais limitado pelas restritas horas da grade de programação da TV. Ele entendeu que pode entregar seu conteúdo diretamente para quem se interessa por ele. E está entregando muito bem. Isso é a tal “mídia de nicho”. É eu poder cavar um assunto o máximo que eu quiser, ficar imerso naquilo. Se a minha é ficar lendo e comentando o Mion, ótimo, agora eu posso fazer isso 24h por dia.

Uma outra provocação que fiz para a “classe blogueira” foi dizer que o seu conteúdo é limitado e pior do que a dos “dinossauros da velha mídia”. E não por que eles são menos inteligentes, capazes ou informados que um jornalista. Também há uma questão de estrutura aí. A grande mídia conta com ferramentas para gerar conteúdo de melhor qualidade. Podem pagar enviados especiais, taxi pros entrevistados e comprar produtos para resenhas sem depender da cortesia do fabricante. Infelizmente blogs não chegaram lá. Dinheiro é muito importante para fazer conteúdo de qualidade. Blogs se safam com criatividade, mas em raras exceções, criatividade não basta.

Posts Patrocinados x Relevância

Eu encaro “posts patrocinados” como encaro os merchandisings do Pânico. Quando eles param de falar o que me interessa e passam a ler um discurso forçado. Isso além de não me convencer ainda me irrita em alguns casos, principalmente quando há excessos.

Mas vejam só (e essa é a minha alternativa aos ditos “posts patrocinados”): porque não pagar em troca com a moeda corrente desse mundo, ao invés de pensar sempre em usar dinheiro ou produtos? A Rosana Hermann vive dizendo: sou dona de uma padaria e preciso de um pão quente a toda hora para manter meus leitores vindo sempre. Ela precisa de assunto. Ela precisa de conteúdo. Ela precisa de ferramentas para gerar um conteúdo cada vez melhor.

Relevância é a poupança do blogueiro, é o que serve como “acúmulo de capital”. Se ela fica “alugando” sua relevância para nos empurrar assuntos que não nos interessam, ela vai diminuindo esta poupança. Cada post que um blogueiro faz é uma decisão de investimento.

Mídia de Massa x Mídia de Nicho

Tanto a mídia de massa quanto os blogs precisam de assunto. E parte do que é discutido em blogs vem da mídia de massa e parte do que é discutido na mídia de massa vem do que surge em blogs. Eu usei para ilustrar essa relação a imagem do “ciclo da chuva” de um livro de 4ª série. A idéia é que mídia de massa é o céu, blogs tão aqui na terra. Massas de água aqui na terra quando aquecidas viram vapor, vão para o céu, se condensam e voltam como chuva. Então o caminho para explorar blogs como mídia é justamente atuar nesse ciclo.

Primeiro: fazendo a água aqui da terra (o assunto que você semeou) se aquecer e virar vapor, subir aos céus (ao conhecimento da mídia de massa). Com sorte, isso vira chuva e molha todo mundo (todo mundo mesmo, não só aquele nicho que você trabalhou para aquecer este assunto).

Segundo: fazendo o seu conteúdo de massa cair como chuva e frutificar nos terrenos certos. É fazer a sua propaganda de massa fazer sentido e mobilizar algum nicho. A mídia de massa é capaz de comunicar, mas a mobilização você só consegue trabalhando os nichos.

Do nicho podem surgir argumentos que desacreditam qualquer campanha de massa. Usei o exemplo do Bradesco e sua campanha “Banco do Planeta”. Outro dia entrei em uma agência e vi uma faixa: “Financie seu carro no Bradesco e ajude a preservar a Mata Atlântica”. Achei a mensagem um tanto quanto contraditória: como ajudar o meio ambiente colocando mais um carro nas ruas? Enfim, nada de mais, só um argumento, surgido na cabeça de um indivídio. Mas se eu jogo isso nas mídias sociais e este argumento convence mais pessoas? Estas pessoas vão acreditar na campanha milionária do Bradesco ou vão precisar de argumentos mais convincentes do que a voz do Wagner Moura e imagens bonitas da Amazônia em um comercial de 30 segundos?

Temos que repensar o RP, para que transforme a comunicação de empresas em assunto, não apenas em releases para imprensa, comunicados aos investidores e facilidades para vips.

Temos que repensar a publicidade. Ela não deve só comunicar nossos atributos sensacionais. Precisa argumentar, convencer e mobilizar.

E a resposta final: Como usar a blogosfera como mídia? Crie assuntos. Converse. Convença.


http://www.blogdeguerrilha.com.br/2008/08/19/
seminario-info-resumo-da-blogosfera-como-midia/#comments

Nova moda é cada um criar seu próprio site de relacionamentos, igual ao orkut

crie seu orkut personalizado e chame os amigosApós o sucesso de sites como Orkut.com, MySpace ou Facebook, a nova moda é a criação de redes sociais personalizadas pelos internautas mais descolados. Atualmente existem pelo menos 130 mil sites de relacionamentos na internet. Mesmo assim, muita gente ainda não encontrou "um lugar para chamar de seu". Além disso, quem quer privacidade ou abrir as telas apenas para conhecidos, está embarcando na novidade.

Uma das alternativas para quem quer testar seu potencial orkuteiro é o site "Ning". É nele que estão tantas centenas de milhares de redes. O site oferece serviços gratuitos mas veicula propagandas. No portal as redes sociais podem ser criadas por qualquer um rapidamente, contando inclusive com menus em português.

É você quem decide, por exemplo, quais informações estarão no perfil das pessoas e até quem pode entrar em seu Orkut particular. Segundo análise da Folha OnLine, as redes são bastante personalizáveis. "Além de ferramentas internas (colocar filmes, músicas e fotos), é possível utilizar widgets (caixinhas com mini- aplicativos para chat, joguinhos, RSS etc.) feitos por terceiros --do porte de Google, Microsoft e Digg", informa.

E, se sua rede for um sucesso, você pode até usar o serviço de manutenção do seu "orkut particular" em um domínio próprio (um endereço www.suarede.com).
Versatilidade na Papagallis

Segundo a reportagem da Folha Onlne, um bom exemplo do que pode ser feito no Ning é a rede brasileira Papagallis, uma extensão do trabalho desenvolvido pela ONG. A entidade organiza encontros comunitários presenciais para o terceiro setor e empresas, visando a interação de grupos, e usa o Ning para continuar essas redes em ambientes virtuais.

Em tempo se vcê quer testar seu poder de atração entre seus conhecidos, pode se tornar o centro de uma rede de relacionamento virtual testando o Ning. O endereço e www.ning.com.

http://www.orkut.etc.br/portal/ning-crie-seu-proprio-site-igual-ao-orkut

clipe Fujiya & Miyagi Ankle Injuries

E o Nizan quase entendeu a Internet





Voltando da Bossa Conference, em Pernambuco, um brother de um blog (
http://www.contraditorium.com/2008/03/20/e-o-nizan-quase-entendeu-a-internet/ )deu de cara com o display acima, na área de bagagens do Aeroporto de Congonhas. Vou apenas transcrever abaixo o que está no link dele:

"Comecei imediatamente a redigir na minha cabeça o post. Palmas para a Africa, palmas para o Nizan, em tempos de ataques e questionamentos sobre a relevância dos blogs, uma das mais badaladas agências de propaganda do país me coloca a URL de seu BLOG! Ao LADO da URL principal.

Uau! palmas para eles, palmas para transparência, ousadia, etc, etc, e mais etc.

Aí eu chego em casa.

A URL blog.africa.com.br redireciona para, adivinhem… www.africa.com.br. Aí ele começa a carregar uma introdução ENOOOORRRME, o pobre link de 256K penou. Uns 5 a 6 minutos. Depois que termina o download, o CORNO do Flash coloca o link “pular intro”.

Ainda com esperança, chego na página principal da agência. No canto esquerdo E no menu, há um tal de “Black Blog”, que não e o blog do Ian Black.

Clicando no Black Blog, abre-se OUTRA JANELA (os links anteriores todos abriam novas janelas. Publicitário adora pop-up) que vai para… OK, você adivinhou. A página inicial da agência.

Ai meu saquinho (tm Bacana) vou mandar um email ou formulário e dizer pra esses caras que assim não dá, assim não pode. Se quer divulgar o blog da agência, um mínimo de decência é TER um blog da agência. Vamos lá, clico na opção “contato” no menu.

OK, desisto. Se eles nem entenderam a Internet ainda, como vamos querer que entendam blogs?

19.8.08

clipe Fujiya & Miyagi Ankle Injuries

Campanha Heineken




A Heineken, contratou a agência francesa Publicis Conseil para criar a nova campanha “For a Fresher World” que elaborou três cartazes de locais internacionalmente conhecidos (Paris, Nova York e Rio) transformados em Mundos Heineken.